E o decênio dos anos noventa e o começo do século XXI pareceram ceder razão a estas teses. Nesses três décadas, o número de democracias aumentou de forma significativa, ao mesmo tempo que as de imediato existentes aprofundaram na defesa de direitos civis e políticos. Fechava-Se o século XX e abriu o XXI, assim, com um grande sentimento de otimismo a respeito do futuro do universo liberal.
A respeito do apoio à democracia estavam outros valores liberais de amplo relevância, como o império da lei, o livre mercado, a porosidade das fronteiras e o multiculturalismo, a integração regional e a governança global. Todos esses valores configurados lentamente uma ordem internacional liberal, que estendeu tuas fronteiras até cobrir grande parte do universo.
E é portanto que, em 1999, o economista e prêmio Nobel Amartya Sen, declarou que o acontecimento mais importante do século XX tinha sido o avanço da democracia. O que foi esse otimismo nas últimas décadas e, especialmente, nos últimos dez anos? O que foi feito dos enormes avanços pela democratização e pela extensão da arquitetura liberal internacional?
A realidade é que o universo tem atravessado na última década um ciclo de profunda regressão liberal. Há três elementos que configuram o assédio à ordem liberal. O primeiro é a ascensão da China na ordem global. Entre 1992 e o ano de 2016, o Produto Interno Bruto chinês passou de 400.000 milhões de dólares a mais de onze bilhões.
O gasto militar, por tua vez, aumentou de 10.000 milhões de dólares para 175.000 milhões desde os anos 90 até à actualidade. Este imenso progresso econômico não foi visto acompanhado de um avanço democrático. A China continua a ser um nação com fortes limitações de direitos civis e políticos. A Freedom House estima que a China ficou mais autoritária nos últimos anos, pondo em circunstância a hipótese de que o progresso económico acompanha-o, em última instância, a abertura política.
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À iluminação desta ocorrência, o acontecimento de que o caso de superior sucesso econômico dos últimos 40 anos, o protagonice um país centralizado e autoritário, que não auxílio a causa liberal. As próprias elites políticas e econômicas chinesas passaram de defender o modelo centralizado e autoritário de seu estado com modéstia e até mesmo com as questões, a fazê-lo com imenso convicção. A China passou a ser visto como um nação em vias de desenvolvimento e com enormes fragilidades, para-um com a experiência de ser um modelo para os outros.
Embora a administração de Xi Jinping tem defendido o comércio global, o que está subjacente ao padrão político chinês é um potente questionamento das liberdades individuais e da democracia liberal. Além disso, existe um item de alteração que faz com que a oposição da china, por ordem liberal se torne mais séria e profunda. O avanço tecnológico dos últimos anos tem gerado ferramentas de repressão política, de vasto inteligência.
O Estado chinês, concretamente, existe um grande exercício dessas tecnologias pra monitorar o jeito de tua população, essencialmente dos grupos mais contestatários, como os uigures da localidade de Xinjiang. Têm-Se revelado nos últimos anos programas para lembrar a população uigur com tecnologia de reconhecimento facial, check-íris, ou até mesmo através do sequenciado e registro de seu DNA. Porém, o uso repressivo da tecnologia talvez não seja a maior ameaça para a transição democrática da china.
Certas tecnologias, e em particular da inteligência artificial (IA) e o big data, proporcionam uma maior sustentabilidade aos regimes centralizados autoritários, em razão de resolvem os defeitos inerentes a esses, como os de fato e comunicação. Isso é, no mínimo, o que considera um número crescente de acadêmicos e políticos chineses.