Comboios, o óleo e o McDonald’s: as estranhas vias da droga do “Chefão para EUA Os corredores brilhantes e desinibidos, as salas com carpete industrial e as paredes revestidas de madeira dos tribunais federais de Brooklyn não parece o contexto de um milagre.
Porém a cada manhã acontece um no oitavo caminhar: o mito, a lenda de que Um se faz carne. Cada manhã rastreia os bancos pro público até localizar a sua mulher, Emma Coronel, a quem dobra em idade. O rosto do que Um perde agressividade e congratula-se com o braço como o avô que vai apanhar o neto pra porta do colégio. Coronel leva pra desse modo imensos minutos sentada em seu web site, duas linhas por trás da defesa, perto à parede. Às vezes, acompanhada. Novas, única, divertida atusar uma juba zaína e passadas.
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- 37 / oitenta e um
devolve-Lhe o implemento, sem se erguer, sem desvincular os dedos de uma franja de cabelo. Com o sorriso que permitem lábios inchados e a chapa de maquiagem. No momento em que o Coronel chega, a cumprimenta com proximidade de um agente de segurança federal que parece retirado de um ringue de UFC, com barba “hipster” e a tatuagem no pescoço. A mulher do que Um, é uma presença fixa diariamente, todavia não a única.
Incontáveis jornalistas comuns se sintam em primeira linha, por trás dos advogados do Um, aos que não lhes importa cuchichear sobre isto os dados suculentos da existência processual. Os fiscais não lhes dão nem sequer água. Também não falham os artistas do julgado. Estão proibidas as câmeras e elas são quase a toda a hora mulheres – depende do que o mundo tenha uma imagem visual do que se passa no julgamento.
As estrelas são Andrea e Shirley Shepard, um grupo excêntrico de mãe e filha, fossilizadas na época de ouro do Village, com cabelo loira, calças à boca de sino e dedos ensortijados. Atuam com sentimento de pertença. “, espeta Andrea a um visitante. “pergunta a um casal, e começa a esclarecer o julgamento, aproximadamente sem aguardar a resposta.
O murmúrio das conversas é curto em seco com 3 golpes que anunciam a chegada do juiz Brian Cogan. A sala recebe-o de pé, como no momento em que entra o júri. Os doze escolhidos pra resolver o futuro do que Um -joga-se a pena de prisão perpétua – têm cara de querer estar em qualquer lugar menos pela frente do narco mais famoso do universo.
Arrastam os pés, se afundam em suas cadeiras e não escondem caretas de tédio. Encadenas horas, dias e semanas de intermináveis alegações de testemunhas. “Se você se deita a cabeça pra trás e fecha os olhos, eu vou confiar que estão dormindo”, lhes adverte com escárnio Cogan a meio da manhã. Quando atua a acusação, é perceptível que os jurados lhes vencer o sono. No púlpito, o promotor Michael Robotti há agradável o teu sobrenome. Com voz monótona, questiona Tirso Martínez-Sánchez, um segundo do que Um que já colabora com o ministério público.
Não gesticula nem muda de tom. Só dispara centenas de questões curtas, em um interrogatório árido, que desejas deixar o registro de todas as atividades do cartaz que possivelmente o que Um dirigia. Os bocejos do júri provocam a indecisão se tanta rigor da prova não será contraproducente. O público se acomoda quando é a vez da defesa.
Jeffrey Lichtman, William Púrpura e Eduardo Balarezo têm defendido chefes da máfia e reis do tráfico de drogas e movem-se pra perfeição no território. Lichtman tem uma presença imponente no cavalete, abre os braços com teatralidade, ruge à testemunha do ministério público.
Púrpura, enjuto e com a cabeça raspada, parece um secundário de um vídeo de gangsters. É engenhoso, afiado e enfia piadas que exercem as delícias do júri. É nesses momentos, quando o julgamento se põe de hollywood: dão desejo de abrir um saco de pipoca e esquecer a angústia, a tragédia, a morte, as famílias quebradas, a fraude e a decomposição social que semeia o tráfico de drogas.